Esses versos foram feitos no metrô já no final da noite, quando eu observei a tez de enfado e esgotamento nos rostos dos que ali me faziam companhia.
Mascarenhas....
Quantas noites eu vi o teu escuro.
Paralela a tua trilha
O meu trilho
entre os muros....
Quantas noites...
Quantas sinas...
Também percorrem esse mundo.
Tu que segues rumo ao centro
rumo ao cais...
Onde estão os contentamentos
Nos rostos que o trem traz
Tu que vai aos afogados
Que morrem lá pra trás
Leva embora os rostos tristes
Que o descanso satisfaz
Leva como quem partisse
Mascarenhas de Moares.
Duperron Carvalho
A todos que discorrem sobre a avenida mascarenhs de Moraes.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
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Um comentário:
Valeu, Duperron. Belo poema de uma observação cotidiana. Estou de olho, meu Irmão Poeta.
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