quarta-feira, 18 de julho de 2012

Rua



Sons altos gritam dispersos
Dementes, a quando,
O Tempo  incessante
Nas agruras da vida,
Martela as esquinas
Revelando-se fatal.
E as horas  desfalecem
Em segundos  retardantes.
Mergulhadas no fato.
                            Da rua....
Da  Avenida de mil dores
Das paixões doces
Do  improvável beijo nos asfalto
Do inapto amor.

Duperron Carvalho


Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei,em especial a ultima estrofe,que pra mim foi contundente com a realidade tantas vezes vazia de sentimentos puros das metropolis!

Bruna. L