domingo, 7 de abril de 2013
Papel
Papeis,
Desenfreados papeis.
Sistema, maquina
Movida a papel.
O ser, indubitavelmente
Apodrece um dia.
Os papeis ficam...
Estagnados...
No distorcido mundo-maquina
De papel.
Soma, números, dígitos
Picos de insânia,
Índices de ânimo exaltado
São papeis...
Poesia obsoleta,
Homem obsoleto,
Deuses anacrônicos.
Os números não mentem.
O futuro está nas nuvens
Papeis nas nuvens.
Celulose reinventada
Rediviva...
Choque entre métodos usuais
Apenas papel.
Nada, nada, nada mais.
Duperron Carvalho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário