quinta-feira, 6 de junho de 2013
Trecho sobre a saudade
E de partir
De partidas
Fez-se essa forma indeterminada
A qual chamo minha saudade
Algo pueril
Desolado e infame
Tão pulsante quanto
As contrações indômitas
Dessa minha maquina fisiológica
A que se tomar cuidado
Saudade é rio de mistério
E de pulsos,
Ora latentes
Incessantes...
Sempre nas horas vagas
Sempre em vaguidão
Madrugadas...
Solidão...
Vem-se fatal
E tudo se acumula
Naquele pedaço de água
Que escorre sutil aos olhos
Face distante...
De formulação hábil:
Ânsia, ânsia, ânsia
Lembrança...
É apenas saudade.
Duperron Carvalho
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